Boa Tarde,
Queridos Leitores!
Chegamos ao
fim de um semestre muito proveitoso, com abordagens sobre temas muito interessantes,
dos quais eu tenho certeza que levaram vocês a pensar melhor sobre os assuntos aqui
propostos.
Para
finalizar com chave de ouro, gostaria de propor aqui um ultimo tema: a Teoria
da Dissonância Cognitiva. Muitos de nos não sabemos o que esse termo significa,
mas o texto de hoje (A Teoria da Dissonância
Cognitiva de Leon Festinger, texto publicado por ele em 1957) nos
explica muito bem o que é.
A ideia de
cognitivo é a convicção que um
determinado individuo tem a respeito de si mesmo e do ambiente que ele se
encontra. A teoria da dissonância cognitiva esta baseada na premissa que de uma
pessoa se esforça ao máximo a fim de manter a coerência entre suas cognições,
ou seja, suas convicções, opiniões a respeito de um determinado assunto.
A incoerência entre os seus atos e o seu modo de pensar, ou
seja, a dissonância, pode levar a pessoa a ficar incomodada com tal situação e
resolver reduzir essa diferença e com isso tentar chegar a coerência. Para
tentar reduzir essa dissonância, a pessoa pode mudar a cognição a respeito do
seu comportamento ou mudar a respeito do conhecimento que tem sobre os efeitos
da situação. Um exemplo que o texto nos da: a fome. Primeiro sentimos o
incomodo por estarmos com fome, para só então decidirmos reduzi-la. Pensando na
mudança de comportamento, a pessoa reduz a dissonância ingerindo algum
alimento, acabando com a fome. Já pensando no conhecimento dos efeitos, a
pessoa passa a ter consciência de que deve alimentar-se pois caso contrario ela
pode desmaiar. Ou seja, ela coloca os benefícios da sua atitude acima de tudo.
Pensando nessa linha de raciocínio, a pessoa pode também evitar
certas situações que aumentam a dissonância, visto que ela já tem consciência do
incomodo que é causado.
Agora, vamos parar para pensar um pouco... Quais os fatores
que nos levam a dissonância?
Podemos citar alguns deles: a inconsistência lógica, os hábitos
culturais que adquirimos desde pequenos e que uma determinada situação nos leva
a pensar diferente, uma opinião especifica a respeito de um determinado
assunto, alguma experiência vivida anteriormente.
A magnitude de uma dissonância esta nas características dos
elementos que causam a mesma. Quanto maior a importância de cada elemento,
maior a magnitude da dissonância. A magnitude da dissonância é muito importante
para determinar a pressão que terá para reduzir a dissonância. Quanto maior a
dissonância, maior será a intensidade da ação que terá que ser feita para
reduzir a dissonância e por sua vez, maior será a evitação de situação que
aumentara de novo essa dissonância. Podemos reduzir a magnitude da dissonância
adicionando a ela novos elementos cognitivos, como por exemplo reduzir a importância
da dissonância para a pessoa, ou seja, mostrando que existem situações piores,
ou também reduzi-la por “reconciliação”, ou seja, unindo dois conhecimentos.
Também ocorre a resistência pela redução da dissonância, uma vez que a
pessoa resiste em mudar os elementos que estão envolvidos na dissonância.
Podemos citar alguns desses elementos: 1. Os Comportamentais. Quando a pessoa
liga os elementos a sua realidade, algo que ela comprova com o que esta vendo; ou
quando aquela mudança pode lhe causar dor ou algum prejuízo pessoal; ou quando
ela esta satisfeita ou confortável com aquela determinada situação; ou por ter
certeza que não pode mudar a situação. 2. Os Ambientais. Esses se assemelham
aos comportamentais quando a possibilidade de mudança é praticamente nula, mas especificamente
quando aqueles elementos são diferentes da realidade vivida pela pessoa.
Eu, particularmente, achei o tema muito interessante, pois deixa mais “técnica”
algumas ações que acontecem no nosso dia a dia. A ciência se mostra capaz de
nos explicar atitudes que às vezes não damos a devida importância, mas que com
o conhecimento, podemos muda-las, melhorando a nossa vida e aperfeiçoando o
nosso jeito de pensar.
E você, caro leitor? O que achou do tema abordado hoje? Você já tinha pensado sobre toda essa complexidade que rodeia a dissonância? Ou é a primeira vez que lê algo sobre o tema? Assim como eu, acredita que a dissonância depende de cada pessoa ou discorda achando que ela é uma para todas as pessoas em todas as situações? Eu gostaria de saber o que você pensa a respeito do tema, apos essa leitura de hoje. O espaço esta aberto, caso você queira fazer algum comentário, ou caso você queira acrescentar alguma informação adicional, também sera muito valida.
E você, caro leitor? O que achou do tema abordado hoje? Você já tinha pensado sobre toda essa complexidade que rodeia a dissonância? Ou é a primeira vez que lê algo sobre o tema? Assim como eu, acredita que a dissonância depende de cada pessoa ou discorda achando que ela é uma para todas as pessoas em todas as situações? Eu gostaria de saber o que você pensa a respeito do tema, apos essa leitura de hoje. O espaço esta aberto, caso você queira fazer algum comentário, ou caso você queira acrescentar alguma informação adicional, também sera muito valida.
Espero que não
tenha ficado muito complicado para vocês entenderem o que eu quis dizer, mas
para aqueles que sentiram um pouco de dificuldade no tema, digo-lhes que eu também
a tive e que não foi muito fácil passar para vocês o pouco que eu entendi kkkk
Sugiro, aqueles que se interessaram pelo tema, que pesquisem mais afundo sobre
ele. Tenho certeza que vocês descobrirão coisas novas e que elas vão fazer vocês
se interessarem ainda mais.
Pensando
nessa dificuldade, deixo aqui para vocês, o link de um vídeo que achei no
youtube, que diz respeito ao experimento que Leon Festinger e o seu colega de pesquisa, M. Carlsmith
fizeram a respeito da Teoria da Dissonância Cognitiva.
Espero que esse vídeo ajude vocês a entenderem mais sobre o
assunto, pois ele me ajudou bastante!
Ate uma próxima oportunidade e muito obrigada pela atenção.
Atenciosamente,
Nathália Teixeira
Referencia textual: Festinger, L. (1957) Teoria da Dissonância
Cognitiva, Rio de Janeiro: Zahar.